Olá gente!
E aí como foi a semana do Carnaval? A minha está meio corrida, mas eu to levando...
Bom, como no dia 8 foi o Dia Internacional das Mulheres, resolvi escrever hoje sobre nós, seres infinitamente otimistas quando o assunto é o amor e a vida!
Nós mulheres temos o dom de nos apaixonar enlouquecidamente por muita gente que não merece, de arranjar mil desculpas pra se convencer de que possui sim uma razão legítima pra rever aquele ex que te fez de gato-e-sapato, de imaginar 549 motivos pra não ter recebido aquela ligação do rolo do final de semana, de mirabolar planos estrategicamente complexos só pra ter a oportunidade de encontrar aquele carinha lindo do trabalho, de ser cega quando quer e surda quando quer (sim, o amor interfere fisiologicamente em nossos sentidos), de perdoar coisas imperdoáveis.
Mas não sejamos hipócritas, porque mulher quando quer, também dá nó em pingo d'água quando é pega mentindo, repensa planos e cria álibis concretos quando quer dar uma pulada de cerca (coisa que homem não se preocupa em fazer), vira malabarista na arte de fazer com que os rolos não saibam um da existência do outro, tudo isso em cima do salto e com muita classe!
A verdade é que a gente quer abraças o mundo, a gente quer os filhos e a carreira, a gente quer comer morango com brigadeiro e ser magra que nem a Megan Fox, a gente quer ser amiga dos homens mas que eles continuem achando a gente gostosa... Resumindo, a gente quer assobiar e chupar cana, mascando chiclete!
Mas fazer o que se muitas dessas coisas nos foram negadas por tanto tempo... a gente tá tirando o atraso! Pra um gênero que antes não podia votar, não podia trabalhar fora de casa, não podia nem se divorciar, o mundo moderno parece o mesmo que fabrica de chocolate pra diabético! A gente tem fome, tem vontade de tudo ao mesmo tempo, a gente tem urgência de aproveitar tudo o que podemos nessa vida.
Freud já dizia que nós, seres humanos, somos seres desejantes: queremos uma coisa, e quando atingimos nosso objetivo, passamos a querer outra coisa, criando um círculo vicioso eterno. Eu diria ainda mais, eu diria que nós mulheres temos esse traço ainda mais aguçado em nosso caráter. A gente não quer uma coisa e depois outra, a gente quer 20 coisas e depois mais outras 40.
E já digo que não existe nada de errado com isso, contanto, é claro, que saibamos aproveitar e desfrutar de todas as conquistas que obtemos ao longo da vida. Acho que esse é o nosso maior defeito: não saber relaxar.
Essas conquistas tão recentes pra gente, são para os homens uma coisa antiga e familiar. E é por isso que eles tem uma facilidade muito maior de relaxar e aproveitar os espólios de suas vitórias. Pra gente não, a gente tá na pilha de correr atrás do prejuízo e as vezes se esquece de que nada valem as vitórias se você não parar pra respirar e avaliar os seus ganhos.
Por isso, esse é meu conselho pra nós todas: vamos para um pouco nessa corrida maluca que é a nossa vida e pensar no que gostaríamos de lembrar quando tivermos nossos 60 anos. Eu não quero lembrar de quantas horas extras fiz ao longo dos anos, e sim das coisas boas que a grana extra me proporcionou; eu não quero lembrar do quanto foi difícil completar a faculdade, mas do quão bom foi poder exercer a profissão que escolhi pra minha vida; eu não quero lembrar de quantos caras babacas eu conheci ao longo dos anos, mas do tempo em que passei com aqueles que amei de verdade.
Mulherada, a vida não é uma eterna competição, isso aqui é pra gente curtir também! Vamo relaxa e deixar de levar as coisas tão a sério. Afinal de contas, se os homens conseguem, a gente tira de letra!
Bjus =*
Juliana
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